“Na realidade acho que partiu de uma brincadeira do Dito”, afirma Regina Tolentino sobre chapa para eleição da Presidência da Câmara

Política 10 dez / 2019 às 18:33

Às vésperas da eleição da mesa diretora da Câmara Municipal para o exercício de 2020, as movimentações entre os parlamentares continuam, mas algumas candidaturas acabaram antes mesmo de começar. Esse é o caso do vereador Dito Fidêncio (PP), que chegou a anunciar nas redes sociais sua candidatura, mas foi desmentido por sua possível vice.

Em uma publicação no Facebook, Dito Fidêncio divulgou uma imagem com os nomes que integrariam a sua chapa, entre eles: Regina Tolentino (MDB) figurava como vice-presidente, José Maria da Silva (DEM) como 1º secretário e Josué Correa Menegueti (PPS) como 2º secretário. “Após reuniões e consenso mútuo, optamos por formar uma chapa que disputará as eleições para a formação da Mesa Diretora desta Casa de Leis, que presidirá o ano de 2020, assim denominada simplesmente CHAPA 01,” afirmava o documento.

Apesar do apoio em comentários da foto nas redes sociais, a veracidade da publicação foi questionada pela suposta candidata a vice-presidência.  “Eu não fui informada, eu só vi depois nas redes sociais, que ele colocou meu nome como vice, mas ele não me informou, eu acho que foi uma brincadeira,” desmentiu Regina Tolentino.

A parlamentar não descartou a possibilidade de concorrer a uma chapa na presidência, mas preferiu esperar o dia da decisão para se posicionar. “Olha por enquanto não, eu não gosto muito de comentar antes. Na realidade a presidência da Câmara se decide no dia, na hora da eleição,” garantiu Regina.

Ao Jornal de Capela, Fidêncio explicou sua motivação em querer concorrer a presidência. “O motivo maior que eu queria ser o presidente é porque eu quero, para o próximo ano, diminuir para um salário mínimo a remuneração do vereador. Eu acho que o vereador tem que trabalhar de graça, porque ele não faz nada,” enfatizou o possível candidato.

Fidêncio ainda classificou seus colegas do legislativo como “puxa sacos” do chefe do poder executivo. “É muito simples, porque ali só tem vereador puxa saco do prefeito (Kéke Gonçalves (PPS)). Por isso eu quero ser candidato. Todos os presidentes que entram lá são puxa saco do prefeito e eu não sou.” acusou o parlamentar.

“Mas isso não será possível porque eu não consegui formar uma chapa,” lamentou Dito Fidêncio, que apesar da vontade de presidir os trabalhos do parlamento local não conseguiu o apoio necessário, devido ao número mínimo de integrantes para concorrer.

De acordo com a atual presidente do Poder Legislativo, a vereadora Simone de Arruda (PHS), os interessados em pleitear as vagas da mesa tem até o início da sessão ordinária de quarta-feira (11) para se candidatar.


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