Menina de 2 anos é o quinto óbito suspeito do coronavírus em Sorocaba

Saúde 29 mar / 2020 às 15:51

Vítima é uma criança de dois anos que também tinha asma e suspeita de dengue

A Prefeitura de Sorocaba, por meio da Secretaria da Saúde (SES), registrou a quinta morte por suspeita do novo coronavírus no final da noite deste sábado (28). A vítima é uma criança (feminino) de dois anos que foi internada no mesmo dia do óbito, em um hospital da cidade. A paciente deu entrada no hospital classificada como SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e, por este motivo, foi automaticamente notificada como suspeita da COVID-19. A criança também tinha histórico de asma e foi classificada como suspeita de dengue. As amostras foram coletadas e enviadas ao Instituto Adolfo Lutz (IAL), órgão estadual responsável pelos exames confirmados e descartados do novo coronavírus.

Atualmente, Sorocaba possui três casos confirmados do novo coronavírus, com uma morte (confirmada no sábado – 28). A cidade passou de 222 para 227 casos suspeitos que aguardam resultados de exames. Deste total, 47 encontram-se internados (12 na UTI) e agora, cinco óbitos são investigados. O total de descartados por resultado de exames continua sendo de 30.

Conforme determinação da Secretaria Estadual da Saúde, somente serão solicitados exames do novo coronavírus para pacientes suspeitos internados graves ou críticos e profissionais da área de saúde que apresentem sintomas de síndrome gripal. O teste diagnóstico não deverá ser realizado em pessoas assintomáticas. Essas medidas buscam otimizar o bom uso desse recurso, cujos insumos estão restritos no mundo devido à situação pandêmica.

Neste momento são considerados como suspeitos não notificados todos os pacientes que apresentarem características de síndrome gripal. Ou seja, pessoa com febre e sintomas respiratórios, sendo que a febre pode não estar presente em alguns, como pacientes jovens e idosos, ou que esteja fazendo uso de medicamento antitérmico. A orientação é que procurem uma unidade de saúde somente pessoas que percebam o agravamento dos sintomas, como falta de ar. Em situações menos complexas, é recomendado o isolamento domiciliar por até 14 dias.


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