
A Polícia Civil, por meio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), passou a disponibilizar as alianças apreendidas durante a Operação Ouro Reverso para reconhecimento de possíveis vítimas de furto ou roubo. O processo é essencial para a polícia comprovar a origem ilícita dos objetos e dar andamento às investigações.
“Quando a vítima vem à delegacia e faz o reconhecimento do material, ela descarta a hipótese de que aquelas alianças podem ter sido usadas apenas como moeda de troca. Com a comprovação do roubo, conseguimos provar que nas lojas onde eram feitas a venda do ouro era praticado o crime de receptação qualificada”, diz o delegado Fernando David.
O policial explica que na delegacia será solicitado detalhes que comprovem o bem material, como uma foto, documento ou o boletim de ocorrência do roubo. Após o reconhecimento, o material passará por perícia e será devolvido ao proprietário.